Vivemos em uma sociedade que valoriza soluções rápidas e definitivas. A busca pela cura, muitas vezes, reflete esse desejo de resolver problemas de maneira imediata e definitiva. No entanto, quando falamos de saúde mental e bem-estar emocional, é essencial compreender que nem tudo precisa ser “curado”. Muitas experiências humanas não são doenças a serem eliminadas, mas vivências a serem acolhidas e compreendidas.
A abordagem do cuidado vai além de aliviar sintomas; ela se concentra em acolher a pessoa em sua humanidade, acompanhando suas dores, mas também suas forças, histórias e potencialidades. Cuidar é estar presente, oferecer suporte e criar um espaço seguro onde a pessoa se sinta vista.
No contexto da psicologia fenomenológico-existencial, o cuidado é central. Essa abordagem não busca “consertar” o indivíduo, mas acompanhá-lo na jornada de compreensão de si mesmo e de suas experiências. O foco é permitir que uma pessoa atribua compreensão às suas vivências e encontre recursos internos para lidar com seus desafios.
Faz sentido?
"Sinto, logo existo." Soren Kierkegaard
Lívia Longo | Psicóloga Clínica
CRP 06/168309
Nenhum comentário:
Postar um comentário