Desde a infância até a velhice, conhecemos tantas pessoas. Alguns fazem parte da nossa vida durante o período escolar, na turma do balé ou na rua em que moramos. Outros, conhecemos na faculdade, no ambiente de trabalho ou religioso. A verdade, é que elas podem nos marcar de maneira muito positiva. A convivência era gostosa, leve. As personalidades e temperamentos marcantes, ofereciam conforto só por estarem ali, pertinho da gente, dividindo bons momentos.
Sinto muita saudade das relações que tive e que as circunstâncias da vida acabaram por nos distanciar. Seja pelas mudanças de cidade, encerramento de ciclos estudantis, profissionais, virtuais, dentre outros.
O tempo é um fator existencial marcado pelas (im)permanências. As transformações influenciam diretamente o ambiente, a coletividade, o nosso eu. Por isso, entendo que a minha saudade, muitas vezes, têm hora marcada para acontecer. Sei, notoriamente, que aquele encontro é finito, então, prevendo sua interrupção, o vivo de maneira intensa, presente. E quando, no futuro, esbarro com a saudade que previ, sinto memórias incríveis, pois existi.
Almas sensíveis compreendem as mudanças e o fim. Gosto de ser assim.
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