Não se pode não comunicar. O silêncio, o ensimesmamento, a imobilidade ou qualquer outra forma de renúncia já é em si uma forma de comunicação.
Apenas o contexto pode oferecer interpretação. a comunicação não termina no que se fala.
O terapeuta, como receptor, precisa penetrar no mundo do outro, viver seu papel sem perder de vista o próprio, abstendo-se de seus valores no momento dessa captação. Essa compreensão fenomenológica torna possível a captação do significado da mensagem sem o perigo da contaminação.
Tereza Cristina Erthal
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